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A muleta da imagem (II)

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Sou um grande apreciador da música de Philip Glass. Consigo reconhecer a sua sonoridade, devido à singularidade inerente ao seu trabalho. Por entre muitas pérolas, a banda-sonora para o filme The Hours (2002) continua a ser a minha predilecta. Mas aqui pretendo destacar um dos seus mais famosos feitas até à data. A simbiose entre Philip Glass e Godfrey Reggio afirmou-se como uma das relações mais bem sucedidas ao demonstrar a mestria que pode advir da ligação entre música e imagem. Para esta Trilogia Qatsi  (1982-2002) , o compositor não se limitou a esperar por inspiração. Seguiu os passos de ambos realizador e director de fotografia para poder absorver o espírito dos locais passíveis de serem filmados. Desta forma pôde criar uma maior relação entre a música e a imagem. Este pedaço aqui destacado refere-se ao primeiro filme da trilogia, Koyaanisqatsi (1982) . A música em questão chama-se Prophecies. 

Crítica: Naqoyqatsi - A Guerra Como Forma de Vida

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Título Original: Naqoyqatsi – Life as War (2002) Argumento e Realização: Godfrey Reggio Música: Philip Glass Montagem: Jon Kane  “Imagens que vemos diariamente e que se misturam com o enquadramento da própria vida.”, Godfrey Reggio [Spoilers] Depois de Koyaanisqatsi (1984) e Powaqqatsi (1987), a trilogia Qatsi testemunha o seu término com Naqoyqatsi (2002). Uma trilogia documental que vive na sua essência da sintonia entre imagens e música, da sintonia entre Godfrey Reggio e Philip Glass. O último capítulo do trio inicia-se com um plano progressivamente mais aproximado do quadro de Pieter Bruegel, A Torre de Babel . A multiculturalidade espelhada num quadro. A comunicação nas mais variadas formas. O mundo da internet a ligar continente a continente e a permitir uma comunicação mais alargada. Estamos num milénio em que a manipulação do ser humano é mais acrescida face à ascendência da tecnologia. O ser trabalhado e o ser manipulado. Não deixa de ser interes...