Porque os trailers também merecem (IV)
Por vezes podem revelar demasiado e estragar qualquer surpresa que pudesse advir da visualização do filme. Podem ser manipulados de forma a dar entender outro propósito sobre o filme. Podem chamar um espectador ou de certa forma repeli-lo. Mas é inegável que um trailer é um pedaço de montagem importante na consciencialização das pessoas para um determinado filme. Assim espero iniciar um espaço regular em que recolho o que de melhor se faz nesta pequenina arte que promove a sétima arte. O trailer seguinte pertence a Psycho (1960), o clássico de suspense de Alfred Hitchcock. Um pedaço de montagem genuinamente original em que o próprio mestre caminha pelos cenários do filme, apresentando ao espectador o que este irá ver. Com o seu humor característico, o realizador vai aguçando a curiosidade sem nunca revelar demasiado. Fornece pistas para o que virá a ser importante e deixa a mente do espectador criar as suas próprias histórias de forma a preencherem o espaço. Sem dúvida um trailer que só o mestre podia conceber e que faz falta nos dias de hoje. E nada mais a acrescentar perante uma obra que é um verdadeiro rótulo da sétima arte.
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