Porque os trailers também merecem (IX)
Por vezes podem revelar demasiado e estragar qualquer surpresa que pudesse advir da visualização do filme. Podem ser manipulados de forma a dar entender outro propósito sobre a obra. Podem chamar um espectador ou de certa forma repeli-lo. Mas é inegável que um trailer é um pedaço de montagem importante na consciencialização da população para um determinado filme.
Já tinha abordado anteriormente o mestre do suspense e o seu olho pelo marketing (aqui e aqui). Agora deixo mais um exemplo de um elegante trailer, ainda que revelador de eventos importantes. Visa a promoção do filme Rope (1948) e conta com uma voz poderosa que se entrega a uma narração empolgante. Ainda que desta vez sem a presença de Hitchcock a deambular pelo cenário, consegue ser bastante original e intrigante. E em adição a isso, inicia-se com uma cena inédita no filme em questão, sendo essa a do último encontro da vítima com a sua noiva.
Fantástico trailer. Até nisto o Hitchcock era brilhante.
ResponderEliminarSubscrevo inteiramente. Hoje em dia é raro o trailer que apresente um pingo de originalidade. Perdeu-se esta magia.
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